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Mostrando postagens de setembro, 2020

ARTESANATO DERIVADO DO LÁTEX NATURAL

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Com o látex natural são produzidos vários materiais que se transforam em artesanato gerando renda sustentável para famílias na Amazônia. Os materiais da foto foram produzidos pela comunidade Maguari na região da Floresta Nacional do Tapajós, e comercializados em cidades turísticas como por exemplo Alter do Chão, em Santarém, no Pará. A partir do látex as comunidades produzem um tecido emborrachado e material líquido que se transforma em bolsas, pulseiras, sandálias, pequenos animais da Amazônia e uma grande variedade de produtos, todos identificados com o selo de origem determinando que são artefatos oriundos de uma comunidade que usa os recursos da floresta de forma sustentável.   Figura:  artesanato feito a partir do látex natural  ( Foto:  Ercilene  N. S. Oliveira) Disponível em: https://www.locus.ufv.br/handle/123456789/22455 e https://www.youtube.com/watch?v=NCePsizsIy8 Disponível em:  https://www.youtube.com/watch?v=NCePsizsIy8& t=209s

LUVAS E PRESERVATIVOS DE LÁTEX NATURAL

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As luvas têm um processo de fabricação que consiste na composição de um molde formatado em alumínio ou aço inoxidável. O material é submerso em látex de borracha, depois passa por secagem para finalizar o processo (COLLATTES, 1995). Já os preservativos percorrem uma linha de produção onde recebem diversas camadas de látex. Os preservativos de látex natural tem maior resistência, duram mais e são mais finos.  Figura:  luvas e preservativos  ( Foto:  Ercilene  N. S. Oliveira)   REFERÊNCIAS:  COLLANTES, Hugo Davi Chirinos. Fabricação de luvas cirúrgicas com látex de borracha natural vulcanizado com raios gama. Dissertação, Mestrado em Ciências na Área de Tecnologia Nuclear. Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, São Paulo, 1995   LOPES, A.L. Como é feita a camisinha? Disponível em: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-e-feita-a-camisinha/

PRODUÇÃO DE PNEUS

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No cenário global de consumo de borracha natural a indústria pneumática desponta como a maior consumidora mundial. Três quartos da produção mundial de borracha natural vai para indústria de pneumáticos. As três maiores empresas do mundo consomem juntas 55% da produção mundial de pneus. Lembrando que o Brasil um dia já teve a hegemonia da exploração do látex e atualmente ocupa o 10º lugar no ranking dos países consumidores de borracha natural. No mercado interno, o Brasil produz 40% da borracha que consome anualmente.   Figura:  pneus  ( Foto:  Ercilene  N. S. Oliveira) Disponível em: http://www.iac.sp.gov.br/areasdepesquisa/seringueira/importancia.php  

A ESPINGARDA

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  A espingarda era uma proteção dos seringueiros contra animais da floresta, como as onças. E também servia de defesa contra os índios que ameaçavam de morte os seringueiros. Ter uma espingarda era algo muito caro. Era preciso trabalhar muito, mas somente poucos conseguiam o produto.  Figura:  espingarda artesanal feita de madeira ( Foto: Ercilene  N. S. Oliveira)   Referência: relato verbal da guia do Museu do Seringal Vila Paraíso, Marilene Batista de Souza, em agosto de 2020.

O TIPITI

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  É uma espécie de prensa usada pelos índios para espremer e retirar o líquido extraído da mandioca (chamado de tucupi). Após retirado o sumo da raiz, fica somente a massa da mandioca usada para fazer a farinha. O tipiri é um cesto trançado com fibras e pode ter diferentes tamanhos.   Figura:  tipiti ( Foto: Ercilene  N. S. Oliveira) Disponível em: https://www.mamiraua.org.br/noticias/tipiti-o-que-e-artefato-indigena-amazonia

CHAPÉU DE PALHA

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  Chapéu é uma palavra que vem do latim antigo “ chappelluz ” significa um artefato para cobrir a cabeça. Com o sol forte da Amazônia, o chapéu de palha ajudava o seringueiro a amenizar o calor na hora do trabalho da coleta das vasilhas com látex pois isso ocorria durante o dia no meio da floresta. Figura:  chapéu de palha ( Foto: Ercilene  N. S. Oliveira)   Disponível em https://www.dicionarioetimologico.com.br/chapeu/

O LAMPIÃO

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É semelhante a lamparina, contudo a chama é protegida por um recipiente de vidro. Tinha uma melhor luminosidade. Normalmente este utensílio era usado nas casas dos seringalistas. Figura:  lampião ( Foto: Ercilene  N. S. Oliveira) Disponível em: https://sites.unicentro.br/jornalagora/a-trajetoria-do-homem-com-a-luz/

A LAMPARINA

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É um recipiente no qual é colocado um líquido combustível, normalmente querosene, com um pavio e que possibilita iluminar. Os seringueiros usavam em suas casas na floresta para clarear o ambiente já que onde viviam não havia ainda luz elétrica. Figura:  lamparina ( Foto: Ercilene  N. S. Oliveira) Disponível em: https://sites.unicentro.br/jornalagora/a-trajetoria-do-homem-com-a-luz/

A PORONGA

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É um instrumento feito de flandres (um material laminado) usado na cabeça pelos seringueiros para ter as mãos livres na hora de fazer o corte na árvore da seringueira. Como o trabalho era feito na madrugada, a iluminação afixada nesta estrutura parecida com um chapéu, ajudava a iluminar o ambiente e facilitava o trabalho.   Figura:  poronga ( Foto: Ercilene  N. S. Oliveira) Disponível em: http://www.filologia.org.br/revista/10/05.pdf

BILHA/MORINGA

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  Como nos seringais na época do primeiro ciclo da borracha não havia geladeiras por não ter ainda luz elétrica,  os seringueiros usava as bilhas ou moringas para armazenar a água. O líquido ficava mais frio dentro do recipiente de cerâmica.  Figura:  bilha/moringa ( Foto: Ercilene  N. S. Oliveira)   Disponível em: https://www.dicio.com.br/bilha/

A TIGELA PARA COLETA DO LÁTEX

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  O seringueiro usava para colher o látex da árvore uma tigela feita de metal. A seiva escorria da árvore e caia dentro da vasilha, recolhida depois. Este processo de coleta ocorria sempre na madrugada (entre 5 e 6 da manhã). À tarde o seringueiro fazia novamente o percurso para recolher as tigelas no meio da mata. O caminho percorrido na floresta era em média de 6 a 10 quilômetros. Após recolher todos os vasilhames o seringueiro seguia para o processo de defumação do látex.  Figura:  tigela para coleta do látex ( Foto: Ercilene  N. S. Oliveira) Disponível em: http://www.cifor.org/publications/pdf_files/books/bshanley1001/137_145.pdf  

A FACA DO SERINGUEIRO

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A faca é chamada de “amazônica” ou “jebong”. O escritor Baze (2018 p. 68) em seu livro “Amazônia: fragmentos da História” apresenta o projeto de criação da faca amazônica e designa o português José Cláudio de Mesquita como o inventor da faca com o posterior aproveitamento do projeto por fabricantes ingleses com a produção em série do produto. A faca específica evitava os golpes feitos com machadinha e que causavam inúmeros danos à árvore da seringueira. O corte transversal aumentou a produtividade das árvores e facilitou a cicatrização, permitindo novos ciclos de retirada.   Figura:  faca amazônica ou jebong ( Foto: Ercilene  N. S. Oliveira) Referências: BAZE, A. Amazônia: fragmentos da história . Manaus: Reggo/Academia Amazonense de Letras, 2018. 

A SEMENTE

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A Semente da seringueira (Hevea brasiliensis) pesa de 3,5 a 6,0 g e tem a forma oval sendo ligeiramente achatada. A cor apresenta matizes de marrom e o tegumento é duro e brilhante. O processo de dispersão das sementes na floresta é feito de duas formas: pela autocoria na qual a dispersão da semente é feita pela própria planta; e a diszoocoria  na qual a dispersão é feita por animais, normalmente roedores.  Das amêndoas é retirado um óleo usado na industria de tinta e vernizes. Figura:  semente da Seringueira ( Foto: Ercilene  N. S. Oliveira) Disponível em:  http://periodicos.cfs.ifmt.edu.br/periodicos/index.php/rpd/article/view/505/262

OS FRUTOS

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Os  frutos  da seringueira (Hevea brasiliensis) são ovais e se dividem em três partes, cada uma contendo uma semente em seu interior. Tem a coloração com matizes de cor marrom. O fruto ejeta as sementes a muitos metros de distância. Alguns animais da floresta, como as cutias, atuam como predadores e dispersores das sementes no meio da mata. As sementes que caem de árvores próximo aos rios servem de alimento para algumas espécies de peixes, como o Tambaqui ( Colossoma macropomum )  (Fachín-Terán, comunicação pessoal). As florestas de igapó e de várzea são fonte de frutos e sementes e os peixes os usam na alimentação quando ela cai na água. O tambaqui tem um dente muito forte e consegue triturar a semente da seringueira para consumir o embrião, rico em proteína, lipídios e carboidratos.  Figura:  fruto da Seringueira ( Foto : Ercilene  N. S. Oliveira) Disponível em:  https://www.ipef.br/ identificacao /hevea.brasiliensis.asp . Disponível em:  https://www.scielo.br/pdf/rbz/v32n6s2/20951

AS FOLHAS

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  As folhas têm a função de realizar a respiração, transpiração, reserva de nutrientes e também a defesa da planta. As folhas da seringueira (Hevea brasiliensis) são longas e trifoliadas, ou seja, na composição elas tem três folhas formando a estrutura. Figura:  folha da Seringueira  ( Foto: Ercilene  N. S. Oliveira) Disponível em:  http://www.ciflorestas.com.br/texto.php?p=seringueira

A ÁRVORE

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A árvore da seringueira ( Hevea brasiliensis ) é uma planta lactescente (do caule sai uma substância leitosa) e   pode chegar a 30 m de altura. Inicia a produção de sementes aos 4 anos e a produção de látex entre 6-7 anos. A Seringueira deu ao Brasil entre os anos de 1879 e 1912 o título de maior produtor mundial da borracha natural. No Brasil são reconhecidas 11 espécies. A Hevea brasiliensis tem maior capacidade produtiva e é a mais resistência a doenças. Pertence ao gênero botânico Hevea e a família Euphorbiaceae . As folhas são trifolioladas. As Euphorbiaceas apresentam como características em seu caule substâncias latescentes, que contém látex branco ou colorido (IPEF, 2019). A seringueira tem vários outros nomes no Brasil: seringa, seringa verdadeira, cau chu, árvore da borracha, seringueira preta, seringueira branca, seringueira rosada. A seringueira é uma espécie que promove o uso da floresta em pé que possibilita o desenvolvimento sustentável e a exploração de dos recursos

MUSEU DO SERINGAL VILA PARAÍSO

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O Museu do Seringal Vila Paraíso foi criado  em 16 de agosto de 2002. É administrado pela Secretaria de Estado da Cultura do governo do Amazonas. Todo o local onde atualmente funciona o museu foi no passado o espaço usado para as gravações do filme  “A Selva”, que conta a história escrita por Ferreira de Castro. O Museu do Seringal está localizado em um ponto da zona rural de Manaus, em um afluente do Igarapé do Tarumã-Mirim, no Rio Negro. Para chegar ao local somente de barco. Conheça um pouco mais sobre o museu neste vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=hJUOU8m_SH4 Figura: Casa Seringalista no Museu do Seringal Vila Paraíso ( Foto: Fachín-Terán) Para mais informações sobre o Museu do Seringal Vila Paraíso acesse o site da Secretaria de Cultura do Amazonas:  https://cultura.am.gov.br/portal/museu-do-seringal-vila-paraiso/ Se deseja saber de pesquisas sobre o tema da seringa pode acessar o site do Grupo Estudos e Pesquisa Educação em Ciências em Espaços Não Formais (GEPECENF) no e

A SERINGUEIRA (Hevea brasiliensis)

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A seringueira, árvore de grande significado no contexto da história da Amazônia, é um dos recursos naturais que pode ser explorado como recurso pedagógico no ensino.  Hevea brasiliensis  é o nome científico da seringueira, uma árvore que pertence à classe  Dicotiledônea  e a família  Euphorbiaceae.  Todas as espécies têm como características em seu caule, substâncias  latescentes , que contém látex branco ou colorido.A  Hevea brasiliensis  tem dentre todas as maiores capacidades produtivas e é mais resistência a doenças conforme informações do site do Instituto de Pesquisas e Estudos florestais. A espécie é nativa da região e se apresenta como a principal fonte de borracha natural do mundo (IPEF, 2019). A Seringueira é uma árvore de onde é extraído o látex. Pode ser encontrado em regiões de terra firme e várzea. São mais de 11 espécies encontradas no Brasil. Contudo, a espécie  Hevea brasiliensis  tem maior valor econômico, devido às propriedades do látex. Foto:  Coleta Látex (site I